Ainda colho flores

 

Canção cantarolada
Com a voz do coração...
Min´alma captou esta linda canção
Janelas eu abri... E em êxtase recebi
Seus carinhos... Sua paixão...

Com a alma embalada
Sem pestanejar me entreguei...
Não pensei, simplesmente apaixonei
Você era o amor que eu sempre esperei
Por inteira, me doei, e de ti não me cansei...

Vinte anos se passaram
Você e eu nos completávamos
Unimos o físico e casamos a alma...
Em nosso lar, paz e felicidade reinava
Rei e rainha, e a nós, só o amor bastava...

O tempo predestinado
P'ra vivermos lado a lado, findou...
Enquanto durou, foi intenso de paixão e amor...
Ainda hoje colho flores, no jardim que você cultivou
Elas alegram meus dias, e aliviam do meu coração, a dor...

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Ainda colho flores

Se eu fosse sibila...

Quiçá tivesse eu o dom
E Sibila eu fosse...
Em transe, profetizaria em sublime poesia
Que seu destino é selado ao meu...

Você seria Apolo...
E eu imortal, a viver no seu templo...
Cantaria todo o tempo,
E eternizaria esse momento...

O transportaria por vidas a fio
Cantando um Olenrotir...
Seria minha poesia, o meu sentir...
Um Ritornelo sem fim...

Mas você já tem o dom
Como Apolo, se eternizou...
Recitando versos mágicos, liras,
Todas as Sibilas desse mundo encantou...

Musas ou Sibilas... Pitonisas...?
Eternizam esse poeta, inspiram,
Em poesias perpetuadas, cantadas,
Advindas dos deuses, a magia do tempo...

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Se eu fosse sibila...

Imploro-te alforria

 

Ah! Como dói esse vazio de você...
Como é triste não poder mais te ver...
Minh'alma desesperada vagueia à sua procura
Feridas sangram e não encontro a cura...

Não contemplo mais o raiar do dia
A noite se tornou constante em meus dias...
Da vida não tenho mais fantasia
Você era minha doce e terna alegria...

Com loucura foi comparado o meu amor
Isso me causou profunda tristeza e dor...
Dos meus sonhos o fogo apagou
Até as cinzas, implacável ventania levou...

Meu coração naufraga em um mar de pranto
A solidão algoz, tortura, ao me fazer companhia...
Tento me esconder, mas parece sina não te esquecer
Da escravidão desse amor, imploro-te alforria

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Imploro-te alforria

Súdita do teu amor

 

Por meu sonho tu vieste, ah! Que imensa alegria...
Pelo mapa da vida, seguiu espinhoso caminho
Veio lindo e formoso... Cansaço lá não havia...
Somente carinho e ternura, da ventura, parte fazia...

À beira do caminho, por muito tempo esperei
Olhos fitos na estrada, lágrimas por ti derramei
No bem-me-quer da flor, eu finalmente o encontrei...

Da minha fonte, a água... Meu corpo teu alimento
Meu coração um jardim, agora em flores carmim
No nosso ninho de amor, dos beijos o cobertor...

Enfim encontrou o tesouro, que o tempo guardou
É teu todo esse amor que no baú encontrou...
Não serás um vassalo, mas sim, rei e senhor...
Eternamente súdita, quero ser do teu amor...

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Súdita do teu amor

Fim da linha

 

Quando a aflição domina o coração

E a gente sente que as forças findaram

A esperança e a vontade de viver se vão...

Fim da linha...

Assim perdida... Não sou ninguém...

No peito

Constante amargura e dor

Não me reconheço

Nada de mim restou...

Sou trapo ambulante

Vivendo a agonia do fim dos dias...

Noites de terror constantes e infindas

Como se a meta fosse enlouquecer

A frágil menina

Que cresceu

Mas é criança ainda...

Nesta existência não conheci o medo

Pulei abismos

Atravessei tempestades...

Sorri

Chorei

Sofri

Amei

Também fui amada...

Aos trancos e barrancos continuei na estrada...

Agora vejo a Flor nessa vida titubear

O laço que me laçou

Arrocha e apavora

Aos poucos a vida se esvai...

O trem passou

E esmagou a Flor de outrora...

Abraço de amizade

 

Marcial Salaverry e Flor da Vida

ABRAÇO DE AMIZADE
Marcial Salaverry

Um sincero abraço de amizade,
é para todos uma vital necessidade...
Um abraço dado com emoção,
aquece a mais frio coração...
Um abraço dado com sinceridade,
transmitindo um quê de felicidade,
é disso que todo o mundo tem necessidade...

E no gelado vazio da alma
Onde pensamos que tudo acabou,
O aconchego da amizade, é antídoto pra dor...
Um abraço apertado, com carinho e calor,
Transmite paz e amor à um coração sofredor...
Refloresce o jardim da existência
Renasce das cinzas a esperança no amor...

Flor da Vida

 

 

Abraço de amizade ((Marcial e Flor))

 

Amor e dor

 

No momento ainda és meu tudo
És brisa, és furacão, és vulcão
És paz e alegria, uma doce fantasia
Mas também és lágrimas e aflição...

Vejo teu retrato e voo na imaginação
Quando já bem próxima a tocar o céu
As asas falham e despenho no chão
Rastejo pelas quimeras da ilusão...

Em suas poesias está a primavera
Seus versos contem laços de ternura
Me envolve, me alucina, e me seduz
Aspiro esse perfume e vou às alturas...

Você se tornou um vício para meu coração
Estou doente, carente de carinho e atenção
Do grito ouço o eco no vácuo de minh'alma
Ao me provar, que não é meu, o teu coração...

Dizem que p'ra curar as feridas de um amor
Aceitar outro amor é o único remédio eficaz
Sendo assim, não perderei mais tempo
Estou me internando, p'ra iniciar o tratamento

Que venha esse soro p'ra lavar minhas veias
O antídoto que eliminará a dor dessa paixão
Que me faça dormir e acordar em outra dimensão
Onde eu ame e seja amada, fazendo feliz meu coração...

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Amor e dor

IMPOSSÍVEL ESQUECER-TE//ESQUECER-TE JAMAIS

 

Marcial Salaverry e Flor da Vida

IMPOSSÍVEL ESQUECER-TE
Marcial Salaverry

Impossível esquecer-te,
se estou sempre a lembrar-te...
Esquecer nossos beijos,
aquelas carícias trocadas,
aquelas palavras apaixonadas...
Esquecer-te... como?
Se chegastes ao meu coração,
dando-me aquela quente emoção...
emoção de saber que me desejas,
que em sonhos me beijas...
saber que me amas,
que minha presença reclamas...
Nem sempre temos
aquilo que queremos...
Amar à distância... esta é a sina
que a vida nos destina.
Esquecer-te?  Jamais...

ESQUECER-TE JAMAIS
Flor da Vida

Em meus sonhos
Tu és o próprio amor
Que me fascina e me domina
Que me tira a calma, me alucina...
Ah! Meu menino,
Quando tu me chegas
Assim de mansinho
Me envolve em carinhos
Se acolhe em meu ninho
Meu corpo estremece
E nada arrefece, o desejo
Que me faz entregar-te sem medos
A criatura insana por seus beijos
Que traga e funde meu corpo ao teu...
Suados e saciados continuamos abraçados
Guardando na alma o cheiro do amor
Para que ao amanhecer acordemos
Na magia desse bem querer...
Você aí, eu aqui... Longa distancia...
Mas para meu coração que te ama
A única realidade
É o perfume das flores
Que em meus sonhos
Você espalha aos pés
Da minha cama...
Esquecer-te, jamais...

 

 

IMPOSSÍVEL ESQUECER-TE//ESQUECER-TE JAMAIS

Medo de amar

 

Seria pedir muito...
Ou exagerar nos sonhos
Querer estar perto de você...?

Não... É claro que não seria...
Nem pra mim... Nem pra você...
Pois o mesmo sentir que me enleva
É o que te deixa alucinado querendo me ver...

Não confessas mas eu sei...
Esse amor que me arrebata...
É o mesmo que empalma você...
Sentir que independe do nosso querer...

Os seus sonhos invadem os meus...
Assim como os meus invadem os seus...
E a cada invasão maior fica essa paixão
Que arde em labaredas... Queima o coração...

Mas o medo de amar te acovarda...
Apagando pouco a pouco as chamas
Que alimentam a intensidade desse querer...
Transformando em cinzas, o meu amor por você...

Medo de amar...

Voz do meu coração

 

Antonio Gomes e Flor da Vida

Voz do meu coração

Por caminhos dos sonhos, cheguei ao teu coração,
Vim com sede de amor, poemas e novo alento,
Para os teus enlevos, teus beijos e sensação,
Cheguei de alma contrita, nas asas da brisa e do vento!

Tamanho é o amor que por ti tenho, que lágrimas rolam
No calor da emoção de receber-te em meu coração...
Ao receber a brisa vinda de ti, mágica sensação eu senti
Fechei os olhos e delirei, sentindo o sabor da paixão...

Aqui (Oh, Meu Deus!), tão bom é ter-te ao meu lado
Guiado pelo amor, junto contigo, a essa felicidade.
Após uma longa jornada, cheguei e fui amparado,
Por tuas mãos amorosas, singelas de plena bondade.

Sim meu amado, eu diria que sublime é a sua chegada
Pois longa e íngreme foi o caminho da nossa estrada
Amparo-te nas asas de minh'alma que rejubila de alegria
Por finalmente vivermos nosso amor em paz e harmonia

Minh’alma em comunhão perscruta o teu coração
Na mais pura alegria, da clausura que não é castigo
Eternizo esse momento, nas sendas de minha razão
E nas rimas da poesia, no mais gostoso abrigo!

Meu poeta adorado, que a esses versos me inspira
Nos meus sonhos tu és alado e príncipe encantado
Me vens agora na real e em verdade, estou deslumbrada
Pareço sonhar acordada por em seus versos ser abrigada

-Mas ter-te ao meu lado, oh diva querida e amada
Com cantos de amores que anjos por ti entoaram
Todavia, é voz do meu coração, é chama guardada
Em meio ao amor, que ao céu segredos cantaram...

Como nuvem perdida lacrimejante no espaço a vagar
Eu procurava o amor que os céus acaba de me revelar
Não será mais segredo a mágica do nosso versejar
Juntos eternamente estaremos, nossos versos a rimar.

Amigo Antonio, Obrigada pelo carinho de sempre me presentear
com tão sublimes poemas... Espero que goste da minha interação...

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Voz do meu coração

Sede de paixão

 

A dor é intensa...

Ruge na alma o lamento

Por sentir do amado a indiferença

Te esquecer, será a divina providência...

Peço ao amor licença

Que ele, de pronto, me atenda

Que use o bom senso da educação

E desocupe a morada, que fez em meu coração...

Aproveito o vazio

Faço uma boa reforma

Ou mesmo uma reconstrução

Novo inquilino virá, para a inauguração...

Há flores por todo salão

A música é uma linda canção

O convidado, gentil, segura minha mão

Dança comigo, me beija, reativa o vulcão...

Agora percebo...

Até versando enlouqueci...

Sonho acordada, em variação

É fome de Amor, sede de paixão...



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Sede de paixão

Recíproca Amizade ((Duetos))

 

Mauricio Martinez e Flor da Vida



Recíproca Amizade

No jardim desta existência
Tu és Flor... eu fui raiz
Do perfume és a essência
E me fizestes feliz...!

Feliz me faz você
Que me traz carinho e ternura
Vejo em ti Alma pura
Que de Deus veste armadura

No florir da primavera
Fostes a primeira Flor
Com tua alegria sincera
Cativastes o meu amor...

Por ser um ser de candura
É que me vê como Flor
Não vê meus defeitos
E só tem olhos para o Amor

Em pleno outono da vida
Ainda mantens o perfume
Que te tornou tão querida...!

Estou sempre perfumada
Porque tenho sua amizade
É primavera, a sua sinceridade

Por isso eu sinto ciúme
Dessa linda Flor da Vida
Deus...! Releve o meu queixume...!"

Não precisa sentir ciúme
Em meu coração, seu lugar tá reservado
És meu amigo, e por mim muito amado.




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Recíproca Amizade ((Só emoções III))

Há ruídos no silencio

 

Sim, está tudo em silencio
Também ouço o sussurrar do vento
Ele me traz seu lamento
E é grande o meu tormento...

Ah! Meu amor
As vezes sinto que enlouqueço
Quero fugir, correr, me aninhar em seus braços
Mas nada que eu faço, me liberta desse laço...

Sei que não finges meu amado
E compreendo sua revolta, sua mágoa...
Por isso te peço, não mais me aguarde
Siga em paz e esqueça os sonhos do passado...

Cada letra que vem de ti
É flor, é perfume em meu jardim
Leio tudo que seu coração grita ao vento
Sinto o perfume doce, e muitas vezes amargo...

E os gemidos de dor
Calam fundo em minh'alma...
Mais uma vez eu te peço, não sofras
Vá em busca de quem possa te fazer feliz....

Quanto a mim, ficarei bem
Se em silencio, ouvir no ruído do vento
Que estás apaixonado, a amar e sendo amado
Por alguém que o mereça, que te traga paz e felicidade...

Texto inspirado no poema "RUIDOS DO SILENCIO"
de autoria do meu amigo poeta BCFERR
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/2376587


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Há ruídos no silencio

Amor de mãe...

 

Amor de mãe...

Nesse mundo o sentir maior
Esse Amor não tem mistura
É profundo, é sublime, é puro
Ficar sem esse porto seguro...?!

Mãe...

A melhor e mais doce criatura
É carinho, compreensão, é ternura
É a paz que embala nessa vida dura
Mesmo em dor, traz no rosto candura...

Mãezinha, és a mais linda flor
Que tantas sementes semeou
Lindos e vários jardins cultivou
E agora... Sua missão findou...?!

Oh! Minha mãe...

Em cada gesto, em cada olhar
Você se despede, vai viajar...
E a mim só caberia te aplaudir
Pois cumpriu, e bem, sua missão aqui...

Mas me perdoa mãe, não consigo
Sei que estou sendo egoísta...
Mas vendo você partir, perco o chão
Fraquejo e me dobro em aflição...

Peço perdão a Deus Pai nosso Senhor
Pela fraqueza do ser humano que sou
Agradeço a ele por essa santa mulher
Que me gerou, e na vida tudo me ensinou...

Ah! Mãezinha, não há nada nesse mundo
Que eu possa comparar ao tamanho do Amor
Que por ti sinto e sentirei por toda eternidade...
Eu te amo minha flor, minha rainha, minha MÃE!!!


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Amor de mãe...

Perfume em flor...

 

És meu pecado, eu sou tua loucura
Vem me consumir com ardentes beijos
Liberto p'ra ti minha melhor criatura
Ao me perder em loucos desejos

Serei tua mulher sem perder a candura
Serás meu homem que me afaga e explora
Com tuas mãos, ávidas e carinhosas
Levará em êxtase devasso, sua senhora

Siga o perfume em flor desse cio feminino
Se embriague com refinado néctar do Amor
Beberei o cálice da energia que gera vida
Juntos brindaremos os gemidos de prazer

Com você atado bem junto a mim
Em uma mistura de paixão e loucura
Nossos corpos delirando embriagados,
Alcançaremos enfim, a atmosfera sagrada...


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Perfume em flor... ((Sensual))

Doce momento de encanto

 

Beijos existem de todos os tipos, por muitos motivos, em diversas ocasiões...
Mas nenhum é dado com mais sentimento do que o beijo no ventre amado,
que está guardando o fruto do amor...

Marcial Salaverry e Flor da Vida


Doce momento de encanto


Um beijo no ventre amado,
que tem bem guardado
o fruto de seu amor...
Um beijo para levar o calor
do carinho paterno...
É um doce momento de encanto,
e mal se consegue conter o pranto,
na emoção desse momento,
que mostra todo o sentimento
de um pai, pelo nascimento
de um filho amado...
Ouve-se um coral de anjos,
cantando um doce canto,
pelo gostoso encanto
que houve naquele recanto...

Marcial Salaverry



E para a mamãe,
Não há beijo mais desejado
Do que este em seu ventre beijado,
Pelos lábios de seu amado...
Um beijo assim recebido
Leva ao feto o carinho mais puro
Através dos laços do Amor e sinceridade...
E a futura mamãe, se sente segura e feliz
Por ter ao seu lado o homem
Que sempre quis, pois lhe realizou um sonho,
Quando lhe presenteou com a maternidade.
Nessa hora, o real, é mesmo o encanto
Que embala em doce canto
Essa família que floresce,
Através da fertilidade...

Flor da Vida


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Doce momento de encanto

Nada é p'ra sempre

 

Seu Amor doentio, me causa intensa dor
Afugenta a Paz, fere, traz pavor e aflição...
Mas nada é p'ra sempre, aguardo...
Chegará o momento da minha libertação...

Hoje o caminho é coberto de espinhos
Nada floresce em terra seca e árida...
Absorvo das dores forças p'ra sobreviver
E cumprir a missão que a mim foi destinada...

Me encubei no profundo do meu eu
Protegendo minh'alma do predador atroz
Haverá de vir uma nova e radiante aurora
Onde estarei liberta do tão terrível algoz...

Quando minhas asas eu puder abrir e voar
Livres, meus sentimentos mais puros surgirão
Lindos versos, enfim, fluirão do meu coração
Encerrarei meu livro, com um lindo poema canção...

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Nada é p'ra sempre

Um dia fui flor...

 

Minh'Alma sentida, lamenta
A ausência da tua presença...
Mas levo comigo um consolo
Nosso Amor foi lindo e intenso...

Penso nos momentos vividos
Nos carinhos, em seus doces beijos
Na ternura de todas as manhãs,
Ao me acariciar despertando desejos...

Ah! Era mágico acordar ao seu lado
Beijar seus lábios, sentir seu calor...
Eu me sentia uma verdadeira flor
Iluminada pelos raios do teu Amor...

Dia após dia, nosso Amor crescia
Mesmo em fases turbulentas, de lutas,
A união nos fortalecia, era só alegria
Tínhamos um ao outro, a vida sorria...

Mas chegou o grande dia, era a sua hora
Lá no céu, anjos em festa, aguardavam
O retorno do anjo que por aqui passeava...
Findou o tempo, Papai do céu o chamava...

Com a cabeça em meu colo, me olhava
Minhas mãos, as suas seguravam...
Suavemente sua Alma, do corpo desligava
Você se foi... Sussurrando que me amava...


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Um dia fui flor...

Louco coração

 

Ao me chamar,
Meu coração disparou
Uma luz se acendeu...
Em segundos mi'alegria reviveu...

E assim tropeçando,
No embaraço do descompasso
Do meu louco coração
Sorri, e também chorei de emoção...

Tamanha foi a ânsia
Por te sentir e saber de você,
Que me desesperei ao perceber...
Não era real, esperei em vão...

Esperança ilusória
Criada pela mente do Amor...
Era só mais um sonho
Que acabava de morrer...


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Louco coração

Laço de Amor

 

Entre flores, sigo
Cantando aos passarinhos
Pois tenho esperança que no caminho
Encontre um coração pra fazer meu ninho...

Lá na curva, quem sabe
Eu encontre beijos e abraços
De um Amor que me prenda em laço
Me faça feliz, e me ame, sem ver percalço...

Quando fico triste
Voo nas asas do vento
E na velocidade do pensamento
Alcanço as estrelas... E toco o céu...

A magia acontece
Um novo poema floresce
Minh'Alma em Paz se expande
As lágrimas secam, e a tristeza esquece...


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Laço de Amor

Meu Amor...

 

Com simplicidade escrevo versos
Sem rima, e as vezes desconexos
Mesmo assim arrisco, rabisco...
Por imaginar que você lerá por certo...

Me esforço na tentativa de te esquecer
E até protagonizo ilusório sucesso,
Mas sempre volta os momentos felizes
Que a mente, do outrora, não se esquece...

Meu Amor por você é tão puro e intenso
Que a distancia e o silencio não arrefece
Que seja em sonhos, você sempre aparece
Entrelaçada à tua, minh'Alma se aquece...

Nesse hora mágica meu Amor, juro que sinto
Sua presença, seu carinho, sua ternura...
O desespero vem ao acordar e não te encontrar...
Minha esperança se perde, você não vai voltar...


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Meu Amor...

Jogo da vida...

 

Tropeçando, caindo, me esfolando,
Aprendi que a vida é um jogo...
E desse jogo não se tem como correr,
Temos que jogar, p'ra ganhar ou perder...

As cartas estão na mesa do caminho...
Em nossa consciência estão os curingas,
Guardados na energia criadora superior
Que o Pai nos deixou, se quisermos vencer...

Procuro fazer esse jogo valer a pena
Vou descartando cartas sem serventia
Preservando as cartas da fé e esperança
Sendo premiada com a Paz, Amor, E Alegria...

Esqueço os medos e as limitações...
Prossigo confiante, mirando além do horizonte...
Me alimentando das essências astrais
Que habitam meu viver...


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Jogo da vida...

Sonhos...

 

???

Muito triste e solitária
Navegava em águas de saudades
No silencio dorido só eu e a solidão...
Lágrimas turvavam minha visão...
Descrente e sem direção

Estava à deriva nas ondas desse mar...
Mas, eis que ouço um barulho diferente
Olho, e vejo à minha frente
Uma Fada maravilhosa, reluzente
Flutuava sobre as águas, dançava alegremente...
Nada entendia, mas observava extasiada
Toda aquela beleza me encantava.
A brisa que por ali passava
Traduziu o que Ela, em pensamentos falava...

Só então compreendi
Ela não era Ela!
...Era eu que me libertava...

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Está tudo bem...

 

Um dia de Sol com brilho intenso
Um amanhecer lindo, e eu tento
Tirar de mim essa intensa tristeza
Que invade a Alma e fustiga o coração...

A desilusão sempre acontece
O amanhã nem sempre se veste
Com manto de ternura e carinho
Ainda assim, persiste minha espera...

Não vou reclamar, nem discutir
Está tudo bem meu anjo querido...
O levarei comigo por onde eu for
Porque não diminuiu o meu Amor...

Me preocupo, pois nada mais sei de ti...
Quem sabe já ama outra, esqueceu de mim
Nada mais importa, um dia tudo terá fim
Eu serei Flor renovada em outro jardim...

Enquanto esse grande dia não chega
Sigo viajem nas asas do pensamento
Espalho ao vento minha dor, meu lamento
E na quimera do sonho, aguardo alento...


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Está tudo bem...

Não se vá...

 

No meu peito, um vácuo...
Diante do teu silencio, sufoco...
Coração reclamando sua ausência, chora...
O oxigênio se extinguiu, só respiro outrora...

Inexplicável sentimento,
Me apavora nessa súbita indiferença...
Jardim vazio, varrido por forte ventania...
Flor sem jardineiro, sem amor, sem carinho...

Minh´alma grita, muda...
Em desespero clama pela sua...
Volte, não se vá, segure a minha mão...
O abismo se aproxima, ouço ecos de solidão...

Ah! Meu Amor, minha vida...
Sua ausência, não me faz te esquecer
Não consigo mais florescer meus versos
Pois só aprendi Amar... Amar... E Amar você...


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Não se vá...